Meu nome é Jefferson Rafael.
E você me pergunta: “Como prefere ser chamado?”.
Não sei, tanto faz. Talvez por isso, uns me chamam de Jefferson, outros de Rafael e, às vezes, de Jé, JR e até “Jeff”.
Embora seja paulista minha família é mineira, especificamente de Mato Verde no Norte de Minas, bem pertinho da Bahia.
De modo que sou chamado de Mineiro por alguns amigos paulistas e de Paulista por alguns amigos mineiros. Talvez por isso use “com cê” no lugar de “com você” e solte um “mano” de vez em quando.
Mas vamos ao que interessa.
Hoje vou tratar dos pontos fundamentais da minha história:
- Os primeiros passos nos estudos;
- Minha trajetória de aprovações em concursos
- A crença no concurso público como ferramenta de ascensão;
- E como surgiu o Arsenal Concursos;
O começo da jornada de estudos
Sempre estudei em escola pública, não foi por escolha, mas por necessidade.
Nunca fui um gênio, mas também nunca fui reprovado. Tirava notas medianas, não ficava de recuperação e passava de ano.
Posso dizer que meu ensino não foi tão completo como deveria. Não aprendi várias matérias: Biologia, Química e Geopolítica. E tive o básico de outras: Português, Matemática e Física.
Tanto que, para ter condições mínimas de disputar uma vaga no vestibular, tive que conciliar o último ano do ensino médio com o cursinho.
Eu tinha que aprender quase tudo do zero, enquanto meus colegas revisavam as matérias. Na corrida dos estudos estava em desvantagem e precisava acelerar o passo, se quisesse ser o primeiro da família a ir para a faculdade.
Foram 18 meses intensos, madrugava para ir no cursinho e chegava tarde da noite da escola. Festas com amigos, churrasco com a família e dias de ócio ficaram para trás.
Porque não bastava passar no vestibular, tinha que ser em uma instituição pública. Não tínhamos condições para pagar a mensalidade de um curso superior. Até hoje lembro da fala da minha mãe: “só dá pra pagar o cursinho, faculdade nem pensar”
Depois de 1 ano e meio, mais de 1000 horas de aula e 4 reprovações. Finalmente o esforço foi recompensado. Fui aprovado para o curso de Sistemas de Informação na Unimontes (Universidade Estadual de Montes Claros).
Tinha 18 anos e era hora de voltar para Minas Gerais.
A trajetória de aprovações no mundo dos concursos
Na minha adolescência fiz de tudo: trabalhei em auto elétrica, lava rápido e escritório de contabilidade.
No terceiro ano do ensino médio, passei a dedicar meu tempo integralmente aos estudos.
Dessa forma fui até os últimos anos da minha graduação, foi quando, despretensiosamente, comecei a fazer alguns estágios e tentar concursos.
Quando terminei minha graduação pude melhorar a consistência da minha preparação. De forma que estudava de manhã e trabalhava à tarde. Sempre conciliei trabalho e estudo.
Tinha o sonho de conquistar um cargo de elite, com uma remuneração superior à R$ 10.000,00. De modo que pudesse ter uma vida mais estável, segura e sem preocupações financeiras.
A primeira aprovação
Depois de quase 2 anos de estudo, 10 reprovações, finalmente chegou minha primeira aprovação.
O resultado saiu em julho de 2009 e fui nomeado no final do mesmo ano.
Na época estava aprovado para segunda etapa (prova didática) para o concurso de professor do Instituto Federal do Norte de Minas Gerais (IFNMG). Mas não tinha o interesse de seguir carreira acadêmica, então optei por entrar em exercício no cargo de Analista de Sistemas, na Fundação Nacional de Saúde (FUNASA), em Brasília.
Mesmo depois de me tornar servidor público, segui nos estudos. Afinal, esse era só a primeira etapa para chegar ao topo.
Aproveitava as brechas do dia para estudar: antes ou depois do trabalho e durante o almoço.
Nessa época, eu estudava antes do trabalho e durante o almoço.
Mais três aprovações pra conta
Até que em 2013, fui aprovado para o cargo o de Analista em Tecnologia da Informação (ATI), do Ministério do Planejamento, mas continuei trabalhando no mesmo órgão, por meio do exercício descentralizado.
Enquanto era ATI, fui aprovado para o cargos de técnico e analista judiciário, respectivamente, para o STF e STJ.
O sprint para a conquista final
Estava em 2014, já tinha conquistado 4 aprovações, tudo sem cursinho, só com o estudo solitário. Mas ainda faltava o cargo dos meus sonhos.
Eu decidi dar um sprint na minha preparação, contratei um curso presencial para as matérias específicas, com mais de 300 horas, as aulas eram no fins de semana; aumentei minha carga horária de estudos semanais, passei a madrugar para estudar. O foco era o TCU o edital já estava no forno
Chegou a prova do TCU e mais uma vez o resultado não veio. Mas havia uma luz no fim do túnel, no mesmo período foi lançado o edital para o cargo de Analista de Planejamento e Orçamento (APO), do Ministério do Planejamento.
Direcionei meus esforços para essa oportunidade, já conhecia o estilo da banca e tinha estudado boa parte das matérias.
A prova para o cargo de APO, assim como os outros do ciclo de gestão, geralmente é realizada pela ESAF.
Na prova objetiva fui aprovado em 2º lugar, faltava a prova discursiva e não podia deixar essa chance passar. Era a oportunidade de realizar meu sonho.
Nunca estudei tanto na minha vida. Todas as brechas que tinha eram usadas para a preparação. Além disso, fiz um curso específico para as provas discursivas.
Toda essa entrega deu resultado, em 2016, conquistei minha aprovação para o cargo de APO, com a melhor nota da prova discursiva.
Com essa conquista, aposentei minha caneta de concurseiro, depois de conquistar minha quinta aprovação, a mais desejada de todas.
Era a hora de realizar outro sonho, baseado em uma crença.
Concurso como ferramenta de ascensão social.
Ao longo desses anos de preparação, fortaleci uma crença: concurso como ferramenta de ascensão social.
Minha família é prova disso.
Eu saltei de um salário de estagiário para uma remuneração de diplomata.
Minha mãe depois de ser cabeleireira por mais de 30 anos, decidiu mudar o rumo da sua vida e tornar-se servidora pública.
E, finalmente, aos 50 anos, pôde tirar suas primeiras férias remuneradas. Ter um plano de saúde adequado e uma maior segurança para planejar seu futuro.
Sem falar dos meus irmãos que também são servidores públicos.
O nascimento do site Arsenal Concursos
A crença da ascensão por meio do concurso, aliada a minha experiência de quase uma década no mundo dos concursos públicos fez nascer o site Arsenal Concursos.
Temos dois objetivos: estimular você para persistir nos seus estudos e encurtar seu caminho até a aprovação.
Como fazemos isso?
Publicamos conteúdo objetivo, experimentado e prático. Sem blá blá blá, direto ao ponto para que você não perca tempo.
Além disso, somos comprometidos com sua aprovação e coerentes com nossos valores.
Acreditamos que para dar resultado o estudo tem que ser diário.
Então todo dia tem conteúdo no Instagram para estimular seus estudos.
Acreditamos que só o estudo bruto não basta, tem que ter estratégia e comportamento adequado.
Para isso publicamos posts aqui no blog com mais de 1000 caracteres recheados de dicas e sugestões para você rever seus hábitos e direcionar seus estudos.
Acreditamos que com as técnicas adequadas você pode encurtar seu caminho até a aprovação.
Para isso, lançamos cursos mais densos, com intuito de resolver problemas específicos da sua preparação para que você fique nessa caminhada só pelo tempo necessário.
Tudo isso porque acreditamos no seu desenvolvimento e estamos junto com você até a conquista.
Você não está sozinho, conte com a gente nessa caminhada.