Sonhei, tentei, persisti, mas não consegui.
Tentei duas provas para a CGU, mas não passei. Na primeira fui reprovado sem fazer o mínimo e na segunda fui aprovado, mas fiquei fora das vagas por poucos pontos.
No ensino médio, fiz várias provas para escola técnica, mas fui reprovado em todas. Tanto que o tempo passou, desisti do ensino técnico e passei a estudar para o vestibular.
Já quebrei a cara em vários concursos. Sei como é duro sentir sua aprovação escorrer pelas mãos durante a correção do gabarito.
Esse é o bastidor que ninguém conta, todos gostam do palco e do glamour das conquistas.
Tanto que eu poderia começar o texto falando das minhas aprovações no vestibular e nos cinco concursos federais.
Mas o texto não é sobre mim, mas sobre o que pode ser útil para você.
Desse modo, prefiro mostrar minhas vulnerabilidades, pois se aprende muito mais na derrota do que na vitória.
Mas você não precisa perder para aprender. Basta seguir na leitura.
Você terá um roteiro para trilhar seu caminho até a aprovação. São 10 regras fundamentais para uma preparação vitoriosa.
Bora lá.
Regra #1: Tenha um concurso ou área como objetivo de médio e longo prazo
Você conversa sobre concursos, especula sobre possíveis editais, até baixa alguns matérias, mas prefere esperar do que estudar.
É quando você aguarda, pacientemente, o lançamento do edital. Como quem espera o médico atrasado para uma consulta.
Até que chega o grande dia: o edital é publicado.
No primeiro momento você fica feliz, animado e contente. Mas, depois, a empolgação dá lugar ao desespero.
É quando você percebe que tem pouco tempo para aprender tudo que precisa.
Esse é o roteiro clássico de quem deixa para estudar na última hora. Não estuda sem edital e quando tem edital não tem tempo para estudar.
Mas você pode mudar essa história, basta fazer uma preparação pré-edital.
Dessa forma, você maximiza suas chances de aprovação, pois tem mais tempo para aprender a matéria e aprofundar o seu conhecimento.
Mas você não sabe como escolher um concurso?
Então, leia o post: Como estudar para concurso antes do edital . Você entenderá como achar vagas na imensidão do serviço público brasileiro.
E, depois de ler esse texto, volte aqui para aprender as outras regras.
Regra #2: Seja constante no seu propósito
Minha mãe abandonou os estudos na adolescência, pois ela engravidou e casou quando tinha 18 anos. Mas ela manteve o propósito de estudar firme na sua mente.
Tanto que mais tarde, já com 32 anos e depois de criar três filhos, voltou aos estudos.
Ela esperou mais de uma década para realizar esse sonho.
Em janeiro de 2010, entrei no serviço público, mas almejava ocupar um cargo no ciclo de gestão. Então segui nos estudos e realizei esse sonho no final de 2015. Ou seja, foi meia década de estudos, conciliado ao trabalho, para alcançar meu objetivo.
Nessa trajetória, aprendi que não se troca de objetivo como quem troca de roupa.
Não dá para dormir servidor público e acordar empresário, nem tentar concurso para perito em um dia e músico no outro.
Todo projeto tem um tempo de maturação: leva tempo para você aprender, colocar em prática e dar resultado.
Por isso, manter a constância no propósito é tão importante. De outra maneira, você começa vários projetos, mas não termina nenhum.
E, nos concursos, a constância no propósito significa manter o foco no seu concurso ou área.
E por que isso é importante?
Dessa forma, você aprende a matéria uma vez e usa para várias provas, cria uma rotina de estudos consistente e não começa do zero para cada novo edital publicado.
E, se eu precisar mudar de concurso, como faço?
Tenha prudência na hora de mudar os rumos da sua preparação
Houve uma época que resolvi tentar concursos na área geral, ou seja, para candidatos com formação em nível superior em qualquer área.
Naquela época, acreditei que a tentativa faria sentido, pois não havia edital previsto para minha área. Além disso, já tinha um conhecimento razoável das matérias básicas, como português, direito administrativo, constitucional e administração financeira e orçamentária.
Mas, depois de ver a pontuação dos outros candidatos, notei que o meu conhecimento, nas matérias básicas era razoável para competir por vagas de TI, já para concursos na área geral o nível era mais alto.
Voltei para minha área de formação, pois precisaria de mais tempo para ter condições de brigar por uma vaga na área geral.
Às vezes, uma troca de concurso é praticamente um recomeço, pois as matérias são diferentes daquelas que você já estudou. Desse modo é preciso prudência numa eventual mudança.
E o principal: o nível de dificuldade e da concorrência muda para cada concurso. Isso pode ser bom ou ruim, a depender do seu contexto.
No meu caso, a mudança foi prejudicial. Tanto que voltei para o objetivo inicial.
Regra #3: Simplesmente faça.
Admiro quando alguém fala: “desde criança eu queria ser ….”, porque nunca tive muita certeza do que realmente seria no futuro.
Na adolescência, já pensei em ser contador, administrador, matemático, físico.
Minha mãe era o meu oráculo, mas quando falei sobre ser músico. Ela serenamente disse: “que tal levar isso como um hobbie meu filho…”.
Acho que ter um músico profissional na família não estava nos sonhos dela.
Mesmo com todas essas dúvidas, fiz o vestibular para física, matemática aplicada e tecnólogo em processamento de dados.
Não tinha certeza, mas fiz.
Depois optei pelo bacharelado em Sistemas de Informação.
Mais tarde, depois de formado, mais uma vez a dúvida: trabalhar na iniciativa privada, setor público ou seguir para uma pós graduação.
Eu escolhi conciliar o trabalho no setor privado com o estudos para concursos.
Não confiava tanto na minha aprovação, mas comecei.
Foi o primeiro passo para uma nova fase da minha vida.
Durante a trajetória, naturalmente, aumentei a confiança na minha capacidade.
Até que entendi que minha aprovação era questão de tempo. E iria tentar quantas vezes fosse necessário.
Na maioria das vezes você não terá todas as respostas no momento que precisa. Nem todo apoio ou confiança que gostaria.
É quando você faz apesar de tudo e de todos.
E, na solidão dos seus estudos, você toma a iniciativa para mudar sua vida. Sem glamour, platéia ou aplausos. Mas com muito trabalho.
Regra #4: Persiga a excelência e fuja da mediocridade
No começo da minha trajetória, estudava pela manhã e trabalhava à tarde. Mas, definitivamente, a excelência não era o meu forte.
Tinha toda manhã à disposição, mas enrolava para levantar e adiantava o almoço. Das quatro horas possíveis, estudava a metade.
Além disso, não sabia como estudar para concursos. Obviamente, não tinha consciência disso naquela época.
Na verdade, sem saber, eu abraçava a mediocridade.
Depois de quebrar a cara algumas vezes, tomei consciência da minha situação e resolvi mudar meu comportamento.
E, entendi que excelência não é fazer tudo perfeito, mas fazer o melhor que você puder.
Desse modo, era o momento de usar, de verdade, todo o tempo disponível. Eu tinha que mudar minha atitude e trabalhar para evoluir sempre, nem que fosse 1%.
Era o momento de se afastar da mediocridade.
Nesse sentido, Aristoteles já dizia: “Nós somos o que fazemos repetidamente. A excelência, portanto, não é um ato, mas um hábito”.
Ela é um processo pelo qual todo dia você se esforça para ser melhor do que ontem.
Desse modo, excelência não é fazer tudo perfeito o tempo todo, mas fazer o melhor que você puder agora.
Regra #5: Não basta se levantar depois do tombo. Tem que aprender com a queda para não cair de novo.
Muito se fala sobre se levantar depois do tombo. Mas pouco se fala sobre aprender com a queda. E, na maioria das vezes, a resiliência é superestimada.
É como aquele candidato que toda prova: chega em cima da hora, erra as mesmas questões e nunca tem tempo hábil para preencher o gabarito.
Ele não desiste, mas também não aprende com o processo.
Por isso resiliência sem aprendizado não serve pra nada. De que adianta tentar várias vezes, mas ser reprovado pelos mesmos erros.
Por outro lado, aprender com a dor não é tão fácil.
Às vezes a lembrança do erro traz sofrimento. Então, você simplesmente esquece do erro para não sofrer. Mas esse raciocínio tem um problema: você perde a chance de aprender.
Desse modo, proponho uma mudança de raciocínio: trate o erro e a reprovação como uma bússola.
Na verdade, eles mostram a direção certa para sua aprovação, apontam para o que deve ser melhorado.
E como eu aprendo com o erro ?
Durante sua rotina de estudos, você pode errar uma questão por falta de conhecimento da matéria, do estilo da banca ou de concentração.
Nesse momento é importante entender a origem do erro. Dessa forma você pode aprender para não cometê-lo novamente.
E não fique triste. É melhor errar durante a preparação do que na hora da prova.
Como já falei, o erro só mostra o que você deve melhorar. Ou seja, ele não é julgamento sobre sua capacidade, mas uma chance para você aprender mais.
E como lidar com uma reprovação?
Quando a prova fecha um ciclo de preparação é preciso ler os sinais do seu resultado.
Você pode ter sido aprovado, mas errado questões que já sabia. Ou ser reprovado por errar questões fáceis.
Enfim, é preciso não ficar cego pelo resultado, seja ele qual for. Desse modo, ele tem que ser encarado como um diagnóstico da sua preparação.
Ele mostra as matérias que devem ser priorizadas, se o seu planejamento para o dia da prova está adequado e quanto tempo falta para sua aprovação.
Cada obstáculo pode ser uma âncora ou trampolim. Você escolhe.
Regra #6: Você tem que estudar, no mínimo, 3 horas por dia
Os primeiras regras foram mais sobre crença e comportamento, agora vamos para parte mais prática.
Há uma equação cruel nos estudos para concurso.
De um lado você tem editais cada vez mais enciclopédicos que cobram todo o conteúdo de uma graduação e mais um pouco. Além disso, o tempo para aprender tudo é curto, pois do lançamento do edital até a prova são poucos meses.
Por outro lado, você aprende aos poucos. Todo dia o seu cérebro realiza poucas reconfigurações para armazenar novas informações. Com isso, há um limite para o aprendizado diário.
Desse modo, para equilibrar essa equação você tem que se dedicar diariamente aos estudos.
Pela minha experiência, acredito que você tem que estudar, no mínimo, 3 horas todo dia para dar conta de aprender, resolver questões e revisar a matéria.
Você pode até começar com um tempo menor para criar o hábito de estudar. Mas é importante progredir rapidamente para alcançar essa meta.
Pois esse tempo é fundamental para você acumular o conhecimento necessário e ficar pronto para a prova.
Atenção, são 3 horas líquidas de estudo de fato, ou seja, são aquelas dedicadas inteiramente aos estudos. É aquele momento que você senta na cadeira e estuda a matéria.
Não vale contar as horas que você só assiste às aulas ou só lê as matérias.
Saiba mais o que é estudar de verdade no texto: Os 6 erros que todo concurseiro iniciante comete, com dicas para evitar cada um deles
Como estudar todos os dias.
Na minha trajetória de concurseiro, usei gatilhos rotineiros para os estudos.
Durante o meu dia, existem 3 gatilhos que uso para começar o estudo: após acordar pela manhã, depois da sesta do almoço ou depois do cochilo no final da tarde.
Já deu pra perceber que gosto, e muito, de um cochilo. Mas a ideia que quero passar aqui é que você pode usar momentos da sua rotina como gatilhos para o seu estudo.
Dessa forma, depois de um tempo você já faz no automático. Tanto que até hoje uso esses gatilhos para estudar.
Depois de estabelecer os gatilhos fica mais fácil distribuir o horário de estudo. Você pode estudar 2 horas pela manhã e 1 no almoço. Ou 2 horas pela manhã e 1 no final do dia.
Tudo isso para você dormir com mais um dia de estudo na conta.
Regra #7: Tem que aprender a teoria, resolver questões, revisar a matéria e ser um amigo íntimo da banca.
Primeiro, você aprende a teoria. Mas de nada adianta aprender a teoria se você não sabe como ela é cobrada na prova.
Então, você resolve questões. Mas quem garante que você não vai esquecer na hora da prova?
Dessa forma, você revisa o conteúdo para garantir que o conhecimento estará disponível quando você precisar.
Teoria, questões e revisão são três fases que você vai passar ao estudar cada matéria
No começo, o tempo é mais dedicado para a teoria, pois é mais difícil resolver questões quando você não sabe nada. Afinal, não dá para pular na piscina sem saber nadar.
Com passar do tempo, você já consegue conciliar teoria e questões.
Nesse momento, não tenha medo de testar seus conhecimentos: tem candidato que domina a teoria, mas se esquece de resolver questões. É como o nadador que tem medo de água gelada.
Resolver questões é fundamental, pois é uma forma de você testar os seus conhecimentos e de entender como examinador cobra a matéria.
É uma relação de troca, você aprende a teoria, resolve questões, identifica pontos de melhoria, (re)aprende a teoria, resolve questões. Nessa relação você fica cada vez mais pronto para prova.
E junto com tudo isso, você revê para não esquecer o que já aprendeu.
Enfim, você aprende a teoria, resolve questões e revisa a matéria.
Além disso, é preciso entender como a banca funciona.
Seja um amigo íntimo da banca.
Você tem que se preparar para banca, e não reclamar dela. Ela não é um adversário, mas um aliado na sua trajetória.
Com esse raciocínio, certamente, você terá mais resultado e menos chateação.
Mas o que eu faço para me preparar ?
Você tem que entender a banca, saber como seus examinadores raciocinam para elaborar as questões.
Além disso, tenha em mente o esqueleto das provas: assuntos mais cobrados, formatos de questões e prováveis temas de redação.
E, da mesma forma que você precisa de muita conversa para se aproximar de um amigo, você precisa de muita prática para ficar íntimo da banca.
É resolver muitas questões, provas anteriores e fazer simulados. É exaustivo, mas é necessário para você voar na hora da prova.
E não faltam materiais na internet para as bancas como CESPE, FCC e FGV.
Você pode seguir o mesmo raciocínio para o vestibular, ENEM e OAB.
Em todos esses casos, você precisa ficar íntimo da banca para passar na prova.
E quando a banca pisar na bola com uma questão mal formulada ou uma correção dúbia na discursiva. Entre com o recurso e siga em frente.
Uma chateação não pode ser maior do que o seu desejo de mudar de vida.
Regra #8 – Estabeleça um ritmo sustentável de crescimento
No terceiro ano do ensino médio, estudava o dia inteiro. Na parte da manhã no cursinho, à tarde em casa e à noite na escola.
A rotina era puxada, deitava depois da meia noite e levantava antes da seis.
Mas tinha que correr atrás do prejuízo para superar as deficiências da escola pública e ter condições de lutar por uma vaga no vestibular.
Até que chegou um dia que a cabeça parou. Não conseguia absorver nenhuma informação nova.
Era muito estranho, pois entendia, mas não fixava nada.
Na verdade, eu precisava de descanso. A rotina estava mais puxada do que eu poderia aguentar.
Parei por uma semana e tudo voltou ao normal. Mas aprendi a lição: a rotina de estudos tem que ser sustentável. Você tem que equilibrar estudo e descanso.
A aprovação é como uma maratona, pois você precisa estudar por vários meses, ou anos, para conquistá-la. Ela não vem “da noite pro dia”.
E, se não houver equilíbrio, você corre o risco de ficar pelo caminho.
Como criar uma rotina sustentável de estudos ?
É preciso pensar na pausa entre as sessões de estudo, nas horas ou dia de descanso no final da semana e até nas férias após períodos mais longos.
Isso é importante tanto para ter disposição para os estudos, como para aprender, pois nosso cérebro precisa desses dois momentos para solidificar o aprendizado.
Em geral, você aguenta estudar muito mais do que imagina. E quanto mais estímulo você dá para o seu cérebro, mais você forte ele fica.
Uma rotina sustentável pode ser construída em dois passos:
Primeiro, você estabelece o seu ponto de partida. Ou seja, quanto tempo pretende estudar todo dia.
Depois disso, você trabalha para superar seus limites. Mas tudo isso de forma equilibrada.
Quando digo superar seus limites de forma equilibrada é crescer aos poucos, mas de forma consistente. Ou seja, se você estuda 3 horas por dia é tentar aumentar para 4 horas.
Se você nunca estudou é estudar pelos menos 30 minutos por dia. Se já usa todo tempo possível é melhorar a qualidade dos estudos.
Enfim, é colocar a Regra #4 de forma equilibrada.
Não adianta começar com tudo, mas ficar pelo caminho.
A diferença de intensidade antes e depois da publicação do edital
Essa relação estudo e descanso tende a ficar desequilibrada, sobretudo depois da publicação do edital ou autorização do concurso.
Na iminência do edital é o momento de dar o sprint final.
É como o maratonista que chega no último quilômetro e tem que dar o gás final para ganhar a corrida.
É aquele momento de tirar férias para estudar, de aumentar o tempo dedicado para preparação e usar toda sua energia para os estudos.
Durante minha trajetória, fazia da seguinte forma, quando havia edital publicado na época das férias, aproveitava esse tempo para estudar. Se não houvesse, tirava minhas férias normalmente.
Além disso, fazia um esforço para aumentar minha carga horária.
Se estudava por 3 horas, pela manhã, antes do edital. Eu aumentava para 5 horas, depois da publicação do edital: 3 horas pela manhã, 1 na hora do almoço e mais 1 no final do dia.
E como ninguém é de ferro, mesmo nos momentos mais intensos, eu tirava a noite de sexta para o descanso. Era o momento de recarregar as baterias para retomar os estudos no sábado pela manhã.
Regra #9: Invista nos seus estudos. Entre no jogo para ganhar.
Na prova discursiva para o concurso de Analista de Planejamento e Orçamento (APO), do Ministério da Economia, tinha várias matérias que eu não dominava.
Desse modo, tinha que fazer um cursinho para aprender tudo que precisava até a prova.
Nesse momento, não pensei duas vezes: fiz o melhor cursinho que conhecia. Alguns amigos preferiram um cursinho inferior. Nem preciso dizer o final dessa história.
Não seja o estudante “pão duro” que prefere comprar um celular novo do que materiais para estudar. Ou aquele que perde mais tempo procurando material gratuito, ou pirata, do que estudando de fato.
Concurso é uma concorrência na qual os melhores vencem. E fica muito mais difícil ser o melhor, usando materiais ruins.
Às vezes, o material nem é ruim, mas é inadequado para o seu propósito.
E não há pior sentimento do que estudar por um material e descobrir na hora da prova que ele estava incompleto ou desatualizado.
Então, na hora de escolher não leve só preço em consideração. Veja a opinião de outros concurseiros sobre o material e se o professor tem experiência na área de concursos.
Além disso, baixe uma amostra do material, veja se o estilo do professor bate com o sua forma de estudar.
Enfim, seja criterioso na seleção do material que irá compor sua biblioteca particular.
Mas, de nada adianta, estudar com os melhores materiais, e se esquecer de se inscrever para o concurso.
Cuidado na hora da inscrição
Quando for pagar a inscrição, certifique-se de que realmente o boleto foi pago.
Você pode agendar o pagamento, mas não ter dinheiro na conta na data do agendamento. Ou, simplesmente, esquecer de pagar o boleto.
Para evitar esses problemas, faça o pagamento, o quanto antes. Dessa forma, você não perde uma chance por questões burocráticas.
Pode parecer óbvio, mas tenho amigos que até hoje lamentam chances perdidas pela falta de pagamento da inscrição.
E, durante sua preparação, faça todos os concursos da sua área, mesmo que você não esteja estudando especificamente pra ele.
Assim, você ganha mais experiência e aumenta suas chances de aprovação.
Não tem jeito, é preciso investir tempo e dinheiro para conquistar sua vaga. Você tem que pagar pra ver.
Regra #10: Não se preocupe com o que não pode controlar
Se você chegou até aqui: parabéns. A maioria não passou do primeiro parágrafo.
Acredito que essa regra seja fácil de entender, mas difícil de implementar.
A ideia é simples: você separa o que está sob o seu poder do que não está. Ou seja, aquilo que você é totalmente responsável daquilo que não é.
Banca, edital, prova e concorrência. Nada disso está sob o seu poder.
Você não publica edital, não elabora nem corrige provas. E, muito menos, autoriza concursos ou contrata banca.
Por outro lado, aprender a teoria, revisar a matéria, resolver questões e manter uma rotina de estudos consistente. Tudo isso está sob o seu poder.
Para colocar essa regra em prática, basta focar nos seus estudos e esquecer do resto.
Mas como eu faço isso?
Como estudar num ambiente repleto de distrações
Primeiro, estabeleça momentos offline na sua rotina, não só para os estudos mas para a sua vida.
Há uma dificuldade cada vez maior de se desligar no mundo e se conectar com o que acontece na frente dos seus olhos.
A tecnologia conecta pessoas distantes fisicamente, mas afasta quem está na sua frente.
Na minha rotina, costumo trabalhar com blocos de tempo focados.
Cada bloco de tempo, tem um objetivo bem definido e um horário para começar e terminar .
Desse modo, eu programo o alarme, coloco o fone de ouvidos e vou para ação.
Você pode fazer isso para os seus estudos e atividades que exijam concentração na sua rotina.
Quanto mais você pratica, melhor você fica.
E, para você melhorar seu momento de estudo, sugiro que você leia o texto: Como ter mais tempo para estudar e com mais qualidade:
Você terá 5 técnicas simples para alavancar sua preparação.
Segundo, seja seletivo com tudo que você ouve, vê ou lê. Tudo isso vai se tornar parte de você.
Esse é o momento para você diminuir os estímulos que chegam até você.
Você deve desativar as notificações do celular, silenciar grupos do Whatsapp e diminuir o tempo gasto com as redes sociais.
Desse modo, sugiro que você faça a Dieta da Informação. É um processo pelo qual você melhora a gestão do seu tempo.
É preciso entender que nada é de graça. Se você não paga pelo produto, você é o produto.
Que tal parar de trabalhar para o Zuckerberg e trabalhar pelo seu futuro?
Conclusão
Ufa! O conteúdo foi denso.
Sugiro que leia mais de uma vez. E, o principal, coloque em prática.
Tenho certeza de que cada regra fará diferença na sua preparação.
E pra fechar o assunto e fazer uma revisão rápida.
Você precisa definir um concurso. Depois disso, tem que ser constante no propósito, no ato de estudar e almejar a excelência.
Além disso, os obstáculos devem servir de aprendizado.
Do ponto de vista prático, você tem que estudar, no mínimo 3 horas por dia, com objetivo de aprender a teoria, resolver questões, revisar a matéria e ficar íntimo da banca.
Tudo isso numa rotina equilibrada de estudo e descanso. De modo que o seu crescimento seja sustentável no médio e longo prazo.
E claro tem que investir nos melhores materiais para ter o melhores resultados.
Espero, de coração, que esse conteúdo faça diferença na sua vida como fez na minha.
Gostei muito das dicas
Adaylton, muito obrigado pelo elogio.
Esse texto era o q eu estava precisando, respondeu todas minhas dúvidas de como me organizar nos estudos. Gostei muito! E colocarei em prática o quanto antes.
Sensacional, fico muito feliz em contribuir de alguma forma.
Excelente conteúdo. Obrigada por compartilhar conosco suas estratégias e experiências. Irei ler mais umas três vezes, antes que saia rsrsrs
Muito obrigado pelos elogios Jéssica. É sempre um prazer contribuir de alguma forma. E aproveite mesmo porque realmente vou tirar esse Guia do ar.
Adorei as dicas, muito obrigada por todo seu empenho!
Muito obrigado pelos elogios.